A falta de tempo, o cansaço, a frieza nos relacionamentos, competitividade em todas as áreas da nossa vida geram verdadeiros dramas psicológicos como: ansiedade, depressão, falta de prazer nas atividades cotidianas, baixa auto estima, estresse e outros.
A expressão artística como a pintura tem o poder de arremeter o ser humano a uma crença maior em si mesmo. A pessoa passa a se sentir capaz, estipula novas metas, vence os medos, respeita seu próprio ritmo.
Ao longo dos anos de pintura vi decepções, traições e lutos se transformarem metamorficamente em novas oportunidades, vontade de seguir adiante e transpor obstáculos.
Mais interessante que o poder curativo é o poder preventivo.
Na arte encontramos uma forma de nos manter em equilíbrio.
Nas aulas percebo a sacralidade daquele momento, é uma partilha com o próximo da nossa vida.
As amizades que se firmam vão além da sala de aula, como confraternizações, workshops, exposições e troca de experiências.
Com a pintura deixamos de ser refém dos problemas e dos medos. Em algo tão bom e edificante só encontro uma definição: “Deus presente”, angariando o que há de melhor em nós, transformamos telas e caixas em obras de arte.
A arte como parte do processo terapêutico é a expressão não verbal da pessoa, favorecendo a sociabilidade, aumentando a espontaneidade e a criatividade. A celebração da arte tem um efeito redentor em nós. Com isso necessitamos patinar as tristezas, reciclar nossas metas, matizar as alegrias e apreciar tudo que a vida nos proporciona para que fiquemos plenamente restaurados.
Um comentário:
Nossa, que bonito !!! Estou vendo que alem do dom das artes, vc tem o dom da escrita !!! Parabéns !
Daniela (filha da Clarice, sua aluna)
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